beach.bitch.

Verão, praia, a época do não-pensar é declarada.
Tudo bem, é férias, mas não precisamos de tanta ignorância não é?
Ou talvez isso exista o ano inteiro, e nesse momento esteja mais explícita...

Eu ando pelas ruas, e tudo o que eu vejo são pessoas arrogantes andando, querendo impressionar.
São mulheres semi-nuas tentando rebolar um pouco mais para aquele homem olhar.
São homens que se matam o ano inteiro na academia somente para fazerem poses de gostosos na praia.
São pessoas iludidas bebendo para encontrar diversão.
Não é vazio demais tudo isso?
Não é triste ter como meta principal da sua vida impressionar, atender expectativas?

E, sinceramente, eu me envergonho quando me pego a pensar se estou magra o suficiente para entrar naquele biquini.
Porque, de verdade, o que isso importa?
Por que temos que ser sempre engomadinhos, arrumados, fazendo pose para que todos se orgulhem de nós?

Por que não conseguimos viver por nós mesmos?

Redescobri quem sou agora.
Levanto a cabeça, sigo em frente, vou lutar pelo que eu quero.
I hope you do the same.

adeus você.

Tantas lembranças daquele lugar... que ao mesmo tempo amo e odeio.
Por todos aqueles corredores, jardins, salas e campo, se passaram muitas histórias.
Os escândalos, as cantorias pelo corredor, os micos, as fofocas, os namoros, as brigas.
As pessoas que por aqui passaram ou que aqui estão, vivendo comigo.
Tudo está tão fresco na memória, que com um piscar de olhos até parece que eu volto para a cena.
São tantas coisas em quatro anos, que não tem preço que pague tudo o que eu aprendi.
Mas que estudo, eu aprendi a viver.
A conviver, a fazer amigos, a ser responsável, a dosar as coisas, a repartir meus medos, a pensar de um jeito diferente.
Simplesmente mudou o meu modo de ver as coisas.
Fez com que eu realmente me sentisse viva, entrasse em contato comigo mesma, me levando até aonde eu estou hoje.
Basicamente, foi quando eu comecei a ser eu mesma, quando eu aprendi a pensar e refletir sozinha.
Ainda me lembro de quando fiz a matrícula, junto com o meu pai. Andando de volta para o carro, com cara de 'não-coloco-muita-fé' meu pai me olhou e perguntou: "Não vai se arrepender não é?". Eu respondi: "Claro que não". (mal sabe ele que a Bruna nunca se arrepende o/). E foi a primeira coisa que eu quis. Que eu lutei, e fui contra todos, mas consegui. E agora estou aqui, porém prestes a deixar tudo.
Sim, eu sei que as coisas simplesmente não vão deixar de existir.
Que as memórias ficam para sempre, e as pessoas poderão manter contato.
Mas é diferente sabe.
O dia-a-dia, as diversões fora de hora e tudo mais.
Confesso que dá um pouco de medo, eu não faço idéia de quem eu vou encontrar, o tipo de pessoa, se eu vou me enturmar ou não, e como que vai ser tudo.
A única certeza é de que vai ser diferente.

Mas chega de drama, porque no fundo eu sei que vai ser importante.
Apesar da dor que dá da separação, é necessário.
E um dia tudo vai, tudo parte...
É uma ação por mim mesma (tudo bem, e ao mesmo tempo contra mim :P).

hoje, amanhã, sempre, tudo.

Não tem que ser assim.
Não tinha que ser assim, mas agora já foi.
E tudo é um borrado que só diz que é tarde demais.




e todas aquelas verdades eternas escritas nas cartas?

Tudo simplesmente escorreu, e se desmanchou.

Ah, essas pessoas...

Bom, hoje, e essa semana em geral eu tenho me irritado demais com uma coisa: PRECONCEITO.

De todas as formas e jeitos, ele me cercou esses dias.
E é totalmente insuportável, ridículo.

Primeiro eu vou tirar a foto da maldita carteira de trabalho.
Que eu já não to muito empolgada para fazer, mas meu pai está insistindo.
Chego lá, me arrumo e tal. Não estava chiiique, mas normal, bem apresentada.
O cara olha para mim e torce o nariz.
"Você tem que tirar esse piercing. As pessoas realmente não vão te contratar assim, acredita, faz diferença."
Eu fiquei puuta, saí de lá na hora.
Depois eu fiquei com a consciência pesada, porque eu sabia que ele não fez por mal, e que no fundo isso é verdade.
Meu próprio pai já falou disso para mim, e quando ele viu no dia que eu coloquei também quase teve um treco, e disse que eu parecia "uma vaca marcada". É, doeu.
Mas cara, não é besta?
Tipo, um piercing, um acessoriozinho de nada.
É a mesma coisa do que não contratar alguém porque ela usa brinco ou pulseiras. ¬¬

Segundo episódio não aconteceu comigo, mas do mesmo jeito eu fiquei meio assim.
O McCain, rival do Obama nas eleições dos EUA, depois de perder as eleições, solta a preconceituosa frase:
"Com essa vitória os negros vão ficar muito orgulhosos."
(tá, não sei se foram essas as palavras exatamente, mas foi isso que ele falou.)
Isso na mídia ainda.

Terceiro e último episódio: eu estava andando na chuva, depois do colégio e todo mundo ficava me olhando e teve um cara que até me xingou! Oo
Tudo isso porque eu não estava que nem as outras pessoas, correndo ou me escondendo num ponto de ônibus ou qualquer local coberto.
E por que raios eu precisaria?
Primeiro porque a vida é minha, ninguém tem nada a ver com o que eu faço, até que eu invada o espaço ou os direitos de alguém.
Segundo porque nós somos pessoas, e não um lote de fábrica, todos iguais. Nós pensamos, temos sentimentos, e agimos de acordo com diversos fatores.
Agora só porque eu não me comporto como a grande maioria, não quer dizer que eu esteja errada ou fazendo algo errado.
As pessoas excluem quem é diferente, quem faz diferente.
Não sei se é medo, se é o hábito, ou o que é.

Ah, teve outro também.
Em que duas mulheres estavam simplesmente malhando o pau em pessoas que pintam o cabelo de azul, rosa, sabe, cores fortes o/
Porque a juventude está perdida, porque isso é idiota demais, porque um monte de coisa.
E por que elas não cuidam da vida delas ao invés de ficar xingando o cabelo dos outros?
Se não aceita, ao menos respeita né :x

Enfim, acho que todos nós somos livres...
Para expressar os nossos pensamentos;
Para agir de forma diferente;
Para exteriorizar a nossa personalidade da maneira que quisermos, seja cabelo, roupas ou qualquer outra coisa.

Um pouco menos revoltada, agora eu vou indo.
Beijo.

historinha.

Época de eleições, aqueles sentimentos, você sempre sem tempo.
Lembrei de um texto que eu fiz no começo do ano para LPL, vou postar aqui (:

A última carta

O que vale o amor de um pai? A honestidade e integridade de uma pessoa? É como se nos dias atuais todos os valores fossem transformados em nada.
Antônio sempre fora um exemplo em tudo o que fez, homem dedicado e inteligente. Aos seus 62 anos, aqui está, sentado no banco de uma cela, à minha frente, apenas esperando a hora da morte, da sua execução. E o pior: ordenada por sangue do seu sangue, pela pessoa por quem dedicou metade da sua vida, deu amor e carinho. Pelo seu próprio filho.
Com lágrimas lhe escorrendo a face, ele agora começa a pronunciar suas últimas palavras, que a pedidos eu gentilmente escrevo, para enviar posteriormente ao seu filho.
" Filho, estou lhe escrevendo esta carta não para salvar a minha vida, pois eu sei que é tarde demais, mas sim para lhe mostrar que eu apenas estava fazendo meu papel de pai. Com 26 anos você começou na carreira da política, eu me orgulhei disso, pois nosso país precisava de pessoas novas, com boas idéias, e você tinha ambas características, além de sempre ter sido muito honesto. Agora, as más companias fazem mal para a alma, filho. Aos poucos, eu não te reconhecia mais, com todas aquelas mentiras. O dinheiro cegou você. Eu tentei lhe avisar, mas é claro, você não me ouviu. E então chegou o dia. As eleições de 2006.
Com todas as falsas promessas, você se elegeu. E depois veio o sofrimento, a ditadura. Ah, se você tivesse me escutado, meu filho! Eu sempre quis apenas o teu bem. O trabalho de pai é educar seu filho, mostrar-lhe qual caminho seguir. Eu juro que tentei, mas você escolheu o outro caminho.
E se eu não consegui cumprir meu papel como pai, pelo menos o papel de filho de uma grande pátria eu teria de cumprir. Foi assim que comecei a escrever "A Revolução do Povo", mostrando o quanto a ditadura destruía nossas vidas, e como podíamos derrubá-la. O livro começou a circular (de forma ilegal, claro), e aos poucos chegou a cada canto do país. As pessoas estavam perturbadas com o seu jeito de governar, meu filho.
As revoltas populares estouraram e o exército calou todos com ameaças e armas. Depois de desrespeitar o direito de liberdade, você desrespeitou o direito de viver, matando milhares de pessoas sem escrúpulos.
As investigações prosseguiram, e você achou um culpado: eu, seu pai. Então ordenou a minha execução, acabando com qualquer vestígio de caráter que ainda existia em você. Acabando com a última esperança de toda uma nação.
Mas saiba que mesmo com toda a história ocorrida, mesmo que você tenha me decepcionado com tua extrema crueldade, eu te amo, pois o amor paterno não tem limites."
Assim que eu termino a carta, emocionado com toda aquela história (que eu já havia acompanhado), logo chega o policial, para levá-lo à execução. Havia chegado a hora. A morte estava a espera.

but i still miss you.

Sabe, a solidão não é o pior castigo.
Somos tão influenciados por tudo e todos nos dizendo sobre amizade e amor (que do jeito que são tratados estão mais para 'dependência') que achamos que nunca podemos viver sozinhos.
Sim, é mais difícil, com certeza. Não ter ninguém para conversar, para ajudar, para te dar carinho.
Mas sobrevivemos.
Sozinhos escutamos melhor a nós mesmos, sem sermos influenciados sempre.
Podemos escutar a nossa voz interior :}
Bom, e como um cara lá de sociologia diz, às vezes um indivíduo evolui mais sozinho do que em sociedade (embora sejamos obrigados a aprender a viver em sociedade ^^').

Como um sábio amigo meu diz: "pensamos melhor sozinhos" *-*
(tá, não exatamente nessas palavras talvez, mas é isso.)

E é verdade.
É clichê, mas o "Antes só do que mal acompanhado" ainda é bem válido.

"Ninguém está só quando tem a si mesmo."

PS: desculpa pela ausência aqui :x

PS2: A imagem foi retirada do meu caderninho, eu sei que tá meio ruim, mas foi o melhor qe eu consegui fazer :P

"Memórias não somem assim."

Como é difícil esquecer o passado, viver sem lembrar o que passou.
As coisas ficam marcadas, não é tão fácil assim.
Querer fugir de algo que te persegue, e tremer ao ouvir teu nome.
Porque eu não quero lembrar.
E daria tudo para fechar essa ferida, para mudar a minha vida, para tentar ser mais querida.
Os olhos te julgam, te excluem, te condenam. Os olhos de fora, os olhos da alma.
E eu ainda não sei a causa disso tudo, porque dói demais perguntar.

E você, que também é assim, entende o que eu estou dizendo?

"Memórias, não são só memórias, são fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu nem quero saber."

Just like me.

Assim como a tempestade dos mares, eu sou.
Agitada e furiosa, e depois plena em sua calmaria.
Pois após violentas ondas as lágrimas já podem formar um oceano.
Fundo, mas transparente.
Transparente como a alma que habita meu corpo,
e não mente para quem passa ou para quem quer saber.
Deixa claro seu ascendente, rente com tudo que pensa,
e tudo que vê.

Para que fingir?
Não estou me escondendo.
Para que fugir?
Não gosto de ficar ao relento.

Então vem, porque as ondas já passaram, e nós temos que aproveitar o mar. Antes que o vento cresça, e encrespe esse cenário, que é único e solitário, mas não se cansa de amar.

PS: desculpa por não postar ontem, o que seria o certo, é que eu nem me toquei e acabei esquecendo :s

Humano?

Eu realmente acho que eu não nasci para viver nesse planeta.
Porque eu simplesmente não consigo entendê-lo, não consigo viver em paz, com tanta coisa absurda acontecendo.

E ainda existe gente que me diz que não se deve pensar, e sim viver o momento.
Apenas.
É vivendo o momento que tu deixas a raiva tomar conta de ti, que tu come, morde, mata.
Que tu ages como animal (sim, peço desculpas aos animais, porque acho que eles não merecem essa comparação).
Pelo dicionário, humano significa:
1 - Que pertence ou se refere ao ser humano.
2 - Humanitário.
3 - Bondoso, compassivo, caridoso.
Pois então, infelizmente, existem pouquíssimos seres humanos realmente nesse planeta.

Eu vi o noticiário hoje.
E vi gente matando por dinheiro.
Por dinheiro.
Existe coisa mais absurda que isso?
Um papel, apenas um instrumento de organização da sociedade, não algo que você precise acumular em grande quantia.
Não é um artigo de coleção, como uma figurinha, porque todas as notas (desde que sejam da mesma quantia) são iguais.
Então pra quê tanto dinheiro?
Será que sou só eu a tola que acredita em sentimentos ainda?

"E eu não vou, eu não vou me sujeitar, ao que está nos seus planos.
Eu não vou, eu não quero acreditar, que em todos esses anos
Eu não pude enxergar
Sofrer, mentir, desrespeitar
Não são regras do jogo."

Você perdeu de novo - Fresno

Believe.

Sabe, esses dias eu fiquei preocupada com a possibilidade de meu espírito crítico ter morrido.
Mas aos poucos eu percebi que realmente isso nunca vai acontecer.
O que se sucedeu foi uma coisa boa: ele apenas evoluiu, e agora está marcado pela sua realidade.
É, porque eu quero (e devo) enxergar as minhas ações antes de tudo.
Se eu não começar a mudança por mim, por onde será?
Não adianta sonhar com a revolução, a igualdade para todos; ou quem sabe malhar o pau em alguém, julgando aquela pessoa ao máximo.
Quem sou eu para julgar?
Cada um deve ter consciência do que faz.
Eu sei que nem todos têm, mas não vai ser o meu julgamento que irá mudar isso.
Eu vou fazendo a minha parte, e tentando convencer amigavelmente os outros a fazerem também.

Porque sinceramente, eu creio nas pessoas.
Eu creio que o mundo vai mudar.
O que seria dessa vida sem a fé e a esperança?

Nós temos que acreditar.

More than words.

Palavras.
Às vezes elas causam impacto, machucam mais do que um soco.
Aquela frase que você não queria ouvir, ou simplesmente não estava pronta para escutar.
Elas podem querer dizer alguma coisa também, tímidas, chegam de mansinho até se revelarem por completo.
Mas uma coisa é certa: Isoladamente, elas nada significam.
Elas precisam de ações.
E podemos observar isso no dia-a-dia.
Políticos, por exemplo. Falam tanto, prometem, e depois de que tudo isso adianta se não fizerem?
O lado empirista precisa do racionalista, e vice-versa.
Deve haver um equilíbrio saudável entre os dois, para que a vida siga de maneira positiva.
Muitas vezes dizemos coisas com as quais as nossas ações não correspondem.
Estamos nos contradizendo, mesmo sem reparar.
Como Cássia já dizia:
"Quero poder jurar que essa paixão jamais será palavras, apenas; palavras pequenas; palavras ao vento."
E não há nada mais triste do que sentir que não há sinceridade na sua fala;
que ela é completamente o contrário do que você demonstra.
Não deixe que tudo se torne igual, que a vida dependa de palavras.
De novo.

http://br.youtube.com/watch?v=3bff5mr5TE0

Besteirol.

"Estrume na cabeça
É bom que fertiliza
Eu tenho até demais
Tem gente que precisa

A merda aduba a mente
E nasce alguma idéia
Plantando outra semente
Pensando em diarréia."

Livro "Diário Noturno" - Gabriel, o Pensador.

Pensando nisso, para descontrair um pouco o blog, vamos a um dia engraçado de minha existência.

Em uma noite, na casa de meu primo Lucas.
*silêncio no quarto*

Bruna: 'Eu tenho um rolo de macarrão na bolsa.'
Lucas: *ri* 'Pra quê?'
Bruna: 'É que eu tenho medo de andar sozinha a essas horas'
Lucas: 'E ele veio te fazendo compania?'
Bruna: 'Não né, mas eu posso usar pra bater em alguém.'
Lucas: *ri*

15 minutos depois..
Lucas: *começa a dar gargalhadas sozinho Oo*
Bruna: 'Que foi?'
Lucas: 'Lembrei o que é um rolo de macarrão'
Bruna: *ri*
Lucas: 'Eu tava pensando que era um monte de macarrão mesmo, enrolados x}'


Pois é, as pessoas da minha família tem problema sabe.


E eu amo isso.

You never really know when everything's about to change.

"Mas o ódio cega e você não percebe, mas o ódio cega." - Nenhum de Nós

É, cega tanto que eu não percebi os erros que eu cometi também.
Mas eu agradeço pelas pessoas ao meu redor, que com os pés no chão me puxaram de novo para a realidade.
E eu sofri, eu chorei aqui sem ti.
Novamente, as coincidências vieram para mostrar o meu destino, que sempre se entrelaçava com o teu.
Tudo que eu passei e que parecia tão ruim no começo foi um aprendizado.
Que eu aprendi da forma mais difícil, mas tudo bem.

Amigo, obrigada por abrir meus olhos.
Por me dizer que eu era humana, que eu também erro.
Obrigada por estar comigo sempre.

Amiga, obrigada por me ensinar lições que a vida não me ensinou.
Por me mostrar quão bom é o perdão: aquele para os outros, e o para comigo mesma.
Por dar o empurrão necessário, ajeitar as coisas quando eu estava perdida.
Pelos abraços acolhedores, o ombro para chorar, e todos os momentos que tu me fizeste rir, mesmo isso parecendo impossível.
Eu te peço perdão por qualquer coisa que eu te fiz, porque não foi com intenção.
Tu ficaste marcada em meu coração, para sempre.

Amor, obrigada por dar o passo.
Por me amar sempre, mesmo sem eu saber.
Por ser aquele amigo, que ficou eternizado na minha memória, com os momentos engraçados, ou aqueles em que você enxugava minhas lágrimas.
Obrigada por ouvir as minhas palavras, e deixar eu ouvir as tuas.
Porque tudo foi muito importante para mim.
Aliás, não foi, é.
E com toda a mudança que eu sofri, com a evolução do sentimento;
agora sim eu posso te dizer: eu te amo.

E agora cheeeega de escrever, porque a manteiga derretida aqui já tá chorando de novo ^^'

(off: perdão por não postar sexta mesmo, conforme a promessa. É que minha internet não funcionou ontem :s)

Promessa.

Bom, aproveitando o título deixa eu fazer a minha promessa para começar o post:
a partir de agora, toda a sexta-feira eu irei postar! :D
É, só não irei caso me atropelem, eu passe mal, meu computador estrague, ou a internet não funcione, ou qualquer outro motivo trágico no qual possam pensar :)
Caso contrário, estarei aqui o/


"No fundo de seus olhos existe um poço. Um poço onde todas as emoções ficam trancadas, aquelas que não podem sair. É lá que se encontra a tristeza do abandono.
Era como se não pertencesse àquele lugar. Na verdade, ela tinha certeza disso. Mas não sabia o que fazer, não sabia onde ir para se sentir aceita. Ela era tão diferente daquela realidade! Nada do que eles falavam fazia sentido para seus ouvidos. Estava cansada daquilo. Ela iria fugir. E nunca mais voltar. Mas ele, quem sempre a defendia, não ia deixar isso acontecer."

E onde tu estás agora?

Capitalismo futurista.

Aula de inglês hoje de manhã.

Estávamos discutindo primeiro sobre o ano 2020.
Depois sobre o dia das crianças japonês (onde as crianças ganham uma homenagem) e o brasileiro (onde as crianças ganham presentes).
Todos preferiram o brasileiro e gostaram da vida cômoda de 2020.
Menos eu, é claro.

Aí eu me revoltei, me sentindo um alien no meio dessa sociedade sem valores.
(caaara, acho que eu to virando neo-hippie :O)

Primeiro, do que adianta pensar em 2020?
Nós nem sabemos se estaremos vivos até lá.
E do jeito que nós cuidamos da nossa mãe Terra, as coisas não vão ser nada boas até lá.
As pessoas se iludem, só se importando com novas tecnologias pra comprar.
É nisso no que todos acreditam?
No consumismo?
Que absurdo.
Devíamos procurar valores mais verdadeiros para nossa vida, não somente coisas.
E o amor? A amizade?
Nisso entra o dia das crianças.
Em vez de acostumarmos as nossas crianças ao consumismo diário, ao capitalismo que mata pelo dinheiro, deveríamos dar uma base mais saudável, ensinando-as a serem mais humanas.

Não vejo sentido em só ter coisas.
Eu quero gastar a minha vida com algo mais.
Porque tudo isso não vai me acrescentar nada, não vai mudar o mundo para melhor, não faz a diferença pra mim.

Desejo.

Moral. Conduta. Ética.

Que palavras bonitas, mas tão vazias, tão distantes.
E tudo o que eu sempre acreditei se foi;
com um simples fato se desmanchou pelo ar.

É como se eu estivesse desmontada,
fosse uma pequena boneca.

É uma ironia da vida será?

Eu que quero, mas não quero, e fico pensando em milhões de motivos pra não ser.
E eu realmente tenho um milhão e mais alguns.
Mas o desejo é incontrolável.
É quase que espontâneo a ação dos meus dedos se entrelaçando nos seus. As nossas bocas se aproximando, e o beijo acontecendo.

Mas e ela?
Todo aquele amor que outrora existia vai ser jogado no lixo sem nenhuma explicação?
Eu não quero ser vilã, mas agora eu já fui.
E fui mais, fui uma vaca.
Justo eu, que entendo tanto o lado dela.
Que acabei de passar por um momento tão igual.
Como eu posso ser tão egoísta assim?
Como eu fui fazer aquilo, sem pensar nas conseqüencias?
Sem pensar numa mulher, no ser humano que sente, que sofre, que chora e sangra por amor?
E agora parece tarde demais.
Tarde demais prá tentar apagar tudo e recolher os caquinhos de um amor destruído.
Se era verdadeiro, eu não sei. Mas era amor.
O amor que eu destrui, e que parece estar me destruindo agora através da culpa que me corrói.


Eu não me acho mais digna.
Eu não me acho mais correta.
Eu não me acho mais nada.

Tempo perdido.

Ah, se tudo fosse mais fácil, mais simples.
Se as pessoas não tivessem medo nem vergonha de falar o que se passa em suas mentes.
E tudo saísse natural. Seria tão bom.
Quantas chances eu perdi, quantas coisas eu deixei passar, apenas pelo medo de realizar a ação, ou de deixar aquelas palavras tão ensaiadas saírem para fora da boca.
Qual seria a conseqüencia?
Você ainda estaria aqui se soubesse que eu me importo?
As amizades perdidas, os amores, as oportunidades.
E a famooosa frase "o que tem que ser, será".
Será mesmo?
Será o destino tão poderoso que é capaz de unir duas pessoas apenas por serem 'predestinadas'?
É isso que vai determinar todo o curso de uma vida?
E os esforços? E as nossas ações?
Tudo isso é apenas um jogo de sorte?
Eu realmente não quero acreditar.



'Ali sentada, ela fingia que não se importava. Fingia que estava bem, que não ligava para a partida dele. Mesmo sentindo tanto a sua falta.. Engole o choro, coloca um sorriso na cara, e volta a estudar. Mas ela simplesmente não consegue. Nos seus pensamentos não reside nada, apenas ele. E todas aquelas memórias, que agora já ficaram prá trás.'

eis a questão.

Ela gostava dele, sem dúvidas. Mas toda vez que estavam juntos, uma coisa perturbava sua cabeça. Ela mordiscava o lábio, mexia os pés, olhava para o vazio procurando uma saída, uma resposta.. que parecia não existir.
E a dúvida dentro de si permanecia, agoniava, gritava querendo sair. O que fazer?
Desde que o viu, pareciam um encaixe, como se já se conhecessem antes. O único problema é que seu espírito parecia não aceitar. Era como uma batalha entre o corpo e a alma, e ela ficava confusa com tudo isso.
Ao mesmo tempo que ele não lhe saía do pensamento, seu interior o expulsava de lá, alegando tantos motivos que fizera ela se perder nas contas. Seus costumes e sua conduta moral se impunham de tal maneira que parecia impossível algo nascer dali. Ela achava que não podia. Ela achava que não devia.

E por isso ficava sem jeito, ficava sem ação. Ela realmente não sabia o que fazer.
Caminhando para casa sua cabeça girava, e ela não achava nenhuma direção.

a dirty little secret.

Essa prova corporativa e todas as coisas totalmente injustas no colégio, me levaram a pensar em várias outras injustiças dentro da sociedade, que são pequenas e as vezes passam despercebidas.
E daí começou a revolta da Bruna... de nooovo!
Porque se você parar prá ver, percebe o quanto somos reprimidos?
Enxergas a ditadura que a sociedade coloca sobre nós?
Todos seguem o mesmo rumo na vida, aceitam as regras, adaptam a sua vida a coisas que não concordam, mas são obrigados a aceitar. Muitas vezes são esmagados, sofrem com o sistema, e nada podem fazer. E mesmo que fizerem, será uma revolta individual? A pessoa será engolida pela maioria.
É triste perceber que o poder corrompe as pessoas, que estas se aproveitam dos mais fracos, o que vira um ciclo sem fim.
Nosso dia-a-dia é manipulado, controlado, para conseguir um objetivo de vida que nos é imposto. Abrimos mão dos nossos sonhos, das nossas vontades, porque somos obrigados a seguir o caminho da sociedade!
Quantas pessoas não puderam fazer a faculdade que queriam, pois não tinham condições de pagá-la?
Quantos desistem de fazer o que gostam porque assim morrem de fome?
Você já apoiou alguém por dinheiro, partindo seus ideais?
Nunca desistir dos seus ideais? Sempre batalhar pelos seus sonhos e você chega lá?
Será mesmo?
Quantas coisas erradas você assiste diariamente e fica calado?
Ou pior, em quantas trapaças você já se meteu?
Nessa democracia nada é realmente democrático.
Compra de votos, ameaças, armações na justiça, manipulação.
No que acreditar?
Em quem acreditar?

senhor do tempo.

É incrível como a vida dá voltas e voltas... Como tudo é instável, e muda sempre. Como um segundo sequer pode fazer a maior diferença e transformar toda uma vida. O tempo é traçoeiro, às vezes corre, às vezes se arrasta... Ele nos prega peças, por não sabermos que ele é, por não o conhecermos tão bem a ponto de manipulá-lo.
Na verdade ele é tudo o que nos resta, o que nos acompanha a vida inteira, do nascimento até a morte. Sem face, sem corpo, inemaginável para nós, mas tão importante. Essencial.
Sem ele, o que seria de todos os aniversários, e datas comemorativas? Como iria marcar seus meses de namoro?
O tempo é muito mais que números e quantidades inventadas por cérebros humanos. Ele é algo infinito e eterno, que se alastra até onde não temos alcance.

"Cada segundo, cada momento, cada instante é quase eterno, passa devagar."

Juro que é verdade!

Qual é o preço que temos que pagar por dizer a verdade?
Por sermos sinceros, quando ninguém mais é?
Por tentarmos manter um caráter, o que é muito raro hoje em dia?

Isso me deixa tão frustrada, cara.
Dói, sabe?
Quando tu acredita nas mentiras dos outros. Quando você sabe que alguém tá mentindo, mas ninguém acredita em você!
É isso que acaba com as minhas esperanças de um mundo melhor.
Por quê a sinceridade é tão difícil assim?
E quando você fala a verdade, todos te xingam, te maltratam, deixam de confiar em você.
Pois é, por quê? Por uma verdade? :S

Tudo bem, a verdade pode ser doída, pode ser horrível e cruel, difícil de aceitar.
Mas antes encará-la do que viver uma mentira. Do que uma falsidade.
Sinceramente, não querendo pagar de santa aqui, mas eu me sinto muito mal quando eu tenho que mentir pra alguém em alguma circunstância. Simplesmente não encaixa com os meus princípios isso ;/
E não entendo como alguém pode mentir tanto.
E às vezes eu fico perdida, pensando como isso pode ser possível, em quem eu devo acreditar, em quem eu não devo confiar, quem está mentindo, quem está falando a verdade.
Eu sei, é até meio ingenuidade da minha parte, mas eu não sei o que fazer.

Num mundo onde todos (com excessões, é claro) são tão falsos, como acreditar em alguém? Como construir amizades e relações, verdadeiras e duráveis?

Passado amargo.

Eu ia postar outra coisa hoje, mas devido às circunstâncias, resolvi mudar o tema do post.
Mas é que certas coisas no ser humano me intrigam :x;

Por exemplo, porque nossa mente cisma em guardar os piores fatos do passado, quando muitas vezes esquecemos os bons?
Pelo menos eu sou assim.
As vezes levo alguns dias para esquecer um gesto bom que alguém me fez, mas jamais esqueci uma ofensa.
É um defeito meu, mas eu não consigo mudar :/

Só que isso as vezes vai consumindo as pessoas..
Quanto mais tu traz o passado para o presente da tua vida, mas amarga ela ficará.

Outra coisa que as vezes me irrita são pessoas egoístas.
Todos reclamam, reclamam, mas no fundo tem tanta coisa, e não dão valor.
A maioria se prende ao que quer ter, e se esquece do que já conquistou.
Não pensam em outros, que se consideram felizes, com menos da metade dos seus pertences.
As vezes até sem familia, sem apoio ou amigos.
Passam a vida remoendo fatos que já aconteceram, sem se darem conta, que ainda estão vivendo, e podem mudar a sua realidade.

Na minha opinião, nenhum segundo da vida é em vão.
E eu realmente quero dar valor a cada risada, cada abraço, cada amigo.
Todos que passaram pela minha vida até hoje foram muito importantes, e eu agradeço por me transformarem no que eu sou hoje! :D

Coincidência?

Primeiro eu queria me desculpar: semana passada não deu para postar.
É que eu estava realmeeente ocupada :/
Mas então: vamos ao próximo post! :D

Estava pensando sobre coincidências...
Elas que têm acontecido tanto na minha vida! :O
Queria entender como isso acontece. É simplesmente tão mágico!
Como abrir a página exatamente no dia do aniversário daquela pessoa, receber a ligação que estava esperando quando acabou de pegar o celular, encontrar num shopping cheio e por acaso uma pessoa querida.
São tantas coisas, que as vezes é impossível acreditar que são somente coincidências.
Seria o destino? Uma força maior guiando o nosso caminho?
O que exatamente é eu não sei.
Só sei que mexe comigo.
Talvez porque no fundo eu acredite que sejam espécies de sinais.
Ou uma sincronia inconsciente com aquela pessoa.

Pense... não é mágico como os acontecimentos se encaixam dia após dia?
Como apenas uma atitude pode mudar toda uma vida?
Não sei você, mas eu tenho muito a mania de me perguntar: "E se eu tivesse feito aquilo?", "E se eu não estivesse lá naquela hora?", "Como nos encontramos na mesma hora, no mesmo lugar, por acaso?"

A vida realmente me fascina.
A sincronia dos fatos, o destino que nos leva sempre ao caminho certo.

Até segunda.
Beijos.

As aparências não enganam, elas simplesmente não significam nada.

Sim, eu sei que eu já postei hoje.
É verdade!
Mas hoje é uma exceção, porque é o primeiro dia, oras.
E além disso tem uma coisa que me deixou muito, mas MUITO irritada.
E prá variar, veio da minha mãe.

Hoje no café da manhã, ela me disse que tinha que me mandar um email.
Acabei de chegar em casa, vou ver o que é (curiosidade, claro né :P) e me deparo com aquilo. Simplesmente enfureci.

Um email, com o título de "óculos" e na mensagem o seguinte: "Olha minha filha... Muito ridículo."
Bom, fui ver o que afinal era.
Se tratava de um email com fotos do Lucas e do Tavares (da Fresno - minha banda nacional favorita *-*) com óculos. O que por sinal, eu não vejo nada de mais.

Agora a pergunta, porque os famosos (e as pessoas 'normais' também) têm de seguir um padrão de beleza rigido, sem suprir suas necessidades, ou expressar suas opiniões?
O que tem de tão ridiculo, ou de tão ruim em usar óculos?
Você vai desprezar o talento e o caráter de uma pessoa, por causa de um acessório muitas vezes necessário?

Sem falar que a beleza pode se manifestar de várias formas.
E a mais preciosa e duradoura delas difinitivamente não é a exterior.
Isso é clichê?
Pode até ser, mas é a pura verdade.
Me revolto com o fato de as pessoas não poderem demonstrar como elas são, e usar o que querem usar, sem ter rótulos idiotas, ou sem serem tachadas de bregas. A moda não passa de uma ditadura que torna as pessoas escravas, simples seres sem opinião própria.

Tem também o fato da fama aí.
E o mais surpreendente: se a pessoa famosa usa as roupinhas da moda, é porque é uma vendida, se usa o seu próprio estilo é porque é ridicula? Prá ver que as pessoas realmente nunca estão satisfeitas.
Nós temos parar de associar talento à beleza, esse é um grande erro.
Por que uma pessoa feia não pode ser ator ou atriz, por exemplo?
É um preconceito tão grande, e tão besta, que é inaceitável prá mim.


Bom, eu sei de uma coisa: esse email com certeza não vai diminuir nem um pouco a minha admiração por eles, aliás, vai aumentar: por ter a sinceridade de assumir suas necessidades naturais e não se vender por aparências ou por fama.
E agora eu vou lá, tentar fazer as pazes com a minha mãe. ¬¬'

beijos.

Começo de tudo :}

Boa noite õ/

Esse é o meu primeiro post, e eu to muito feliz de estar escrevendo aqui ^^
Finaalmente me convenci a criar um blog..
Porque digamos era pro fotolog também ter essa função, mas as pessoas somente vão lá, veêm a foto, e usam os mesmos quatro adjetivos sempre: "linda", "fofa", "legal", "gatona". O que na verdade não me diz nada, já que elas não leêm o post, muito menos veêm o verdadeiro sentido da foto. E realmente não tem graça nenhuma ser vista como 'a bonitinha', quando se quer mostrar uma opinião realmente importante.
Por isso eu espero que as pessoas venham ao meu blog e leiam tudo (sim, eu vou tentar não fazer textos gigantes também ^^')!
Ah, e eu gostaria de dizer que isso aqui vai ser atualizado semanalmente, quase sempre na segunda-feira.
Não quero fazer desse blog somente um lugar para contar como meu dia foi, ou coisas inuteis que não irão causar nenhum impacto na vida de ninguém; mas sim trazer as minhas opiniões em forma de texto, e se possível, fazer as pessoas refletirem sobre tais coisas futuramente escritas aqui. Então, dê a sua opinião nos comentários, por favor!
Ela com certeza será importante para mim e para outras pessoas.

Acho que era somente isso que eu queria esclarecer no meu primeiro post.
Beijos!