de-sa-pa-re-ceu.

"Your promises
They look like lies
Your honesty's
Like a back that hides a knife
I promise you
I promise you
I am finally free."
sem precisar trocar palavras, i dont care if you dont, não precisa mais se preocupar com explicações ou em se preocupar, eu não acredito em nenhuma palavra, suas ações parecem um teatro, agora é certo e é real, eu estou indo, e meu coração vai junto dessa vez.

J.G.

Quando chove é impossível não entrar numa sessão nostálgica.
E agora, enquanto os pingos caem parecem acompanhar as lágrimas.

Eu sempre gostei de ser dramática.
Sem intenção, só por força do hábito.
Talvez porque eu fosse diferente. Porque eu sou diferente.
E sempre enxergo numa perspectiva de quem não é daqui, de que não pertence a lugar nenhum.

A única coisa que enxerguei direito até agora foi você.
E não tenho medo, nem vergonha ou receio de dizer isso.

Eu tenho a lembrança da tua face assustada do primeiro dia em que te vi bem guardada.

Mas as coisas mudam. As coisas mudaram.
E no giro do mundo, só eu fiquei estática, imagino.
Tudo passou, eu fiquei na lembrança.
Eu continuo querendo aquela pessoa tímida e sem jeito de dois, quase três anos atrás.

Talvez eu não tenha aprendido muita coisa nesse tempo todo.

A coisa mais doída não é não te ter emocionalmente, fisicamente.
É saber que a pessoa mais rara do mundo agora não existe mais.

Eu só pergunto: o que aconteceu pra te tornares assim?

Eu continuo aqui, esperando um curinga aparecer.
Mas o que fazer se o único que eu conhecia se tornou tão cego quanto as outras cartas do baralho?

"Senão te deixar insensível, a distância pode colocar tudo em perspectiva."

"Que amor era esse que não saiu do chão?
Não saiu do lugar, só fez rastejar o coração."
TENTENTENDER - Pouca vogal

Eu sentei aqui decidida a escrever sobre minha relação de amor e ódio com minha cidade natal.
De como as coisas mudaram com uma mudança para nem tão longe assim.
Mas então percebi que tinham outras relações que a distância embaralhou muito mais, e que realmente me encomodam.
Não por serem ruins exatamente.

Coloquei na minha cabeça "não tenho nada a perder" e é isso que eu quero aplicar em toda a minha vida.
Chega de medo. Chega de insegurança. Só quero voltar a viver.

De novo, as palavras se encaixam na história.
E eu cansei de imaginar pra quem é. Cansei de esperar que seja pra mim.
Sinceramente, nem sei mais se ainda espero isso realmente.
Por que não ser direto?
Talvez eu esteja delirando ao escrever tudo isso. É, talvez.

Só o que eu sei é que eu preciso resolver as coisas.


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Um dia isso vai ter que acabar.

P.S.: O título é uma frase retirada do livro "Pra Ser Sincero" (Gessinger), página 62.