should i stay or should i go (?)

Ai, ai, sempre tem um motivo pra postar aqui.
Um motivo, ou um problema.

Fico com certa inveja de pessoas e acontecimentos.
Talvez por achar que eu também tenha algum direito sobre essas coisas que são de todos nós.
Talvez eu não esteja no "todos nós".

Tenho de parar de acreditar tanto nos outros.
Esperar, esperar, esperar.
Acreditar nas palavras é uma tamanha burrice.

Incrível eu até parecer inteligente e agir assim.
As coisas são simples na teoria, mas não me peça para colocá-las em prática.

Aliás, eu devia desistir disso por um tempo.
Tenho vontade de sentar por aqui e só observar as coisas passarem.
O tempo, as pessoas, os fatos.
Por que, se tudo passa, que diferença faz se você está parado ou correndo?

Bora lá, tomar um chimarrão, escutar redenção e esperar tudo passar.

(espero que seja só uma trovoada, mas sinto que é mais que isso.)

Viver assim até a minha redenção. 5/fev (?)

Sou como um fantasma agora.
Tudo passou e são só memórias.
Não há com quem conversar, não há por que lutar.
Simplesmente é um inferno aqui.
Mas eu ainda não desisti.
E lembre-se que meu cérebro funciona, não vou ser um bonequinho de corda.
Sim, eu sou o tipo de bruxa que a sua Inquisição procura.
A herege que não acredita no capital.
E se quiser me condenar por isso, fique à vontade.
Não me importo mais, e teria honra do sacrifício por causas nobres.
Eu só espero.
Espero que chegue um motivo novamente.
Espero uma carta, uma resposta e um envelope.
Um não, dois envelopes.
Estou louca?
É, talvez, vagar por aí não me faz muito bem.
E quando a mente está nesse ritmo acelerado as palavras vêm num fluxo ininterrupto assustador.
Já não tenho certeza do que quero ser, do caminho que quero seguir.
As coisas ficam surpreendentemente confusas quando se está só.
Mas eu sei que não vou ser o que você quer, isso nunca.

storyofmylife.

Tem horas que só o que importa é sobreviver.

Todas aquelas coisas que antes feriam e faziam chorar simplesmente tornam-se insignificantes.
Afinal, por que o ser humano preocupa-se com tanta coisa inútil?
Inventamos propósitos, atribuímos uma importância de vida ou morte a uma coisa que podia ser facilmente descartada.
Mas chega uma hora que não existem mais forças para tentar.
A inércia toma conta do corpo, da alma.
E a dor flui pela veia, como se matasse.
Mas você continua lá, esperando.
Torcendo para que você e sua família, seus verdadeiros amigos saiam com vida dessa.
E que se se machucarem as feridas sarem.

Incrível como tudo depende da situação.
Valores mutáveis, é isso que eu digo.
Não é questão de se vender pela melhor proposta, é questão de adaptação.
A questão é que tudo muda.
E você não sabe o que realmente irá fazer antes de ser submetido a isso.
Você não sabe o quanto irá resistir.
Falar é uma coisa, agir é outra.

E continuamos sobrevivendo.

encaixes perfeitos.

Eu estou realmente impressionada.
Quando eu já não acreditava muito (porém nunca deixando de lutar) a vida me surpreende.

Me surpreende com a capacidade de movimentos espontâneos se encaixarem tão bem, de tudo estar tão certo.

Depois de muita confusão, a festa deu certo.
As pessoas começaram a conhecer-se melhor, a trabalhar juntas, a serem amigas realmente.
Criaram-se laços, e agora cada um completa o outro sendo verdadeiramente um equipe.

A melhor amiga. Agora e pra sempre, tu podes contar comigo assim como não pouparei nem um esforço pra te fazer feliz.

E você, ah.
Adivinhou meus pensamentos.
Fez da minha noite perfeita, superando todas as expectativas.

Espero que tudo continue bem.

Viva à naturalidade e perfeição dos fatos.

"Said, woman, take it slow; It'll work itself out fine. All we need is just a little patience. Said, sugar, make it slow; And we come together fine. All we need is just a little patience"

ciclos viciosos.

Hoje estava lendo uma matéria no site da superinteressante sobre uma pesquisa que mostra que sem um referencial como o Sol ou a lua as pessoas andam em círculos, ficam perdidas. (matéria)

Então eu fiquei refletindo... E no campo emocional, o que faz as pessoas andarem em círculos?

Não, eu não vou criar uma teoria maluca de que Joinville é favorável a essas situações por seus dias nublados (o que talvez até podia ser verdade, porque o tempo bem que deixa as pessoas - me incluo nessa - bem deprimidinhas).

Mas será que os ciclos viciosos também não são falta de um referencial?

Eu sou da opinião de que a vida é feita de ciclos, e cada um deles nos acrescenta algo, nos dá mais bagagem para seguir em frente. Mas com certeza insistir numa situação por anos, às vezes décadas, não é nada saudável.

E para chegar a esse ponto deve haver um motivo. Talvez assim como o Sol nos oriente a andar em linha reta, um conjunto de fatores como a formação da personalidade e a nossa própria auto-estima contem para o "seguir em frente" no campo emocional.

Mas são só hipóteses.
Porque na prática não é tão simples deixar o passado pra trás.

comingbackhome.

voltando aqui.
Deixando as crises e choradeiras de TPM pra trás, e vamos lá, otimismo que tudo vai dar certo *-*

Espero postar de forma mais regular aqui, vamos ver.

Ah, eu fiz um twitter o/
http://twitter.com/brunapedra

até mais :)

-

Ah, indecisão.
Ter a cabeça nas mãos, sentada em qualquer lugar, sem saber o que fazer.
Quando cada lado do seu corpo parece querer ir para um lado, te rasgando ao meio.
Minhas ações não causam mais efeito, mas eu teimo em tentar.
Há algo aqui que eu preciso fazer.
Há algo aqui que eu preciso dizer.
Mas o medo me para.

Tudo que fazia o coração bater mais forte, já foi.
Todos os estalos de vida em meu corpo, passaram.

Só ficou a anestesia, os olhos cabisbaixos com olheiras, as marcas e memórias que eu nunca vou esquecer.

Mas já foi.
Já foi.

Baú de lembranças atuais.

Revirando baús, gavetas e todas as caixas que guardam meu passado, fazendo uma limpeza para posteriormente tentar recomeçar, encontrei algo bem interessante.
É um texto, datado de 04/04/06, provavelmente parte de um diário meu.
Eu não canso de lê-lo.
Talvez porque me traga esperanças, já que as coisas melhoraram naquela época.
Talvez porque me faça ver que, ao contrário do que eu pensava, não fui eu que mudei, só fui colocada em outro cenário, com um pano de fundo diferente com um elenco que não combina muito.

Eis o texto:

"Sério, eu sinceramente não sei como que as pessoas conseguem se comportar assim, tão normalmente, enquanto o mundo está de cabeça para baixo! Tudo é um absurdo! E ninguém faz nada! Não consigo entender... Eu só estou tentando ajudar e sou tachada de louca... E quem está certo então? Deve ser aquele ricaço lá, que tem o dnheiro como a sua meta de vida... Ou aquela pessoa ali que vive trancada para não compartilhar nada com ninguém e só pensa em si mesma... Olha, eu realmente não entendo! Qual é a razão de viver em um mundo onde o dinheiro compra tudo? E as pessoas que não o tem?
Para o mundo, elas simplesmente não significam nada! São jogadas para fora da sociedade! Falam tanto sobre a liberdade conquistada, mas isso não passa de uma mentira! Porque mesmo hoje em dia, se você não concorda com o que aqueles (que tem poder e dinheiro) falam, pensam e fazem, você simplesmente vai pro 'lixo'! Sim, é excluído! E onde está a liberdade nisso? Isso tudo é conversa... Tudo uma grande mentira. Que a mídia tenta colocar na sua cabeça e enganar àqueles que são ignorantes o suficiente para acreditar em tudo isto! A mídia manipula as pessoas, e só para ficar mais bonitinho chamam isto de 'moda'. O resultado é um pensamento massificado, sem críticas e/ou opiniões. São todas as pessoas se tornando iguais e perdendo o que fazia delas especiais, o seu simples jeito de ser. É a mente das pessoas ficando mais confusa, porém com funcionamento e pensamento automático.
Com tudo isso, a inteligência está sendo destruída. O amor está sendo destruído e junto com ele todos os sentimentos que não sejam ambição, ódio e ganância. É uma grande crise mundial a qual ninguém enxerga. Sim, é difícil não ser atingido. Mas acima de tudo devemos pensar "não vou me deixar levar". Devemos cultivar as coisas em que realmente acreditamos (se é que no meio desta confusão toda você consegue acreditar em alguma coisa).
Podem dizer que eu sou fechada, deprimida, digam o que quiserem. Eu sei da verdade e não devo satisfações a ninguém. De uma coisa eu tenho certeza: prefiro ficar trancada no meu canto, a virar um robô e ser estupidamente ignorante como a maioria das pessoas. Cada um tem seu pensamento, acredite no que você quiser, eu acredito no meu. É difícil viver na margem da sociedade, e sendo olhado como se você fosse um alienado. Mas de qualquer forma, continuo aqui, conservando o meu modo de pensar. Digam o que quiserem, mas a minha inteligência, os meus pensamentos e os meus sentimentos vocês não vão conseguir tirar.
Eu ainda acredito no amor, acredito em sonhos. Mesmo que eu saiba que muitos dos meus não irão se realizar, gosto de me trancar na minha ilusão e sonhar. A pureza ainda existe em meu coração, que embora jovem já foi tantas vezes partido. Sei que muitas das coisas que digo não têm nexo, mas eu não tenho culpa, sou assim. Apenas gosto de compartilhar o que sinto, embora tantas vezes esses sentimentos sejam desprezados por outros. Não me trato como coitada, não sou vítima de ninguém, exceto de mim mesma. Sim, eu sou temperamental. Muitas pessoas me chamam de chorona ou de fraca, não ligo. A verdade é que apenas não sou falsa, mostro o que sinto. As poucas coisas que amo, daria a minha vida para salvar. Essa é a minha história, e será assim para sempre."

Tudo bem, a última parte é bem 'Shakespeare', e várias passagens exageram um pouco no sentimentalismo e no drama. Mas em geral, é um texto que eu gosto, que é bem atual, mesmo tendo sido escrito três anos atrás.

é isso, beijos!

queridodiário. (?)

Caralho, eu to ouvindo Djavan, e isso não pode ser um bom sinal x}
(desculpa aí aos fãs de Djavan.)
Mas acho que "Revolta dos Dândis" também expressa bem o agora.

Desculpem me se está virando um diário, mas preciso de um desabafo.

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Que tola eu achando que tudo iria voltar, que 'daria certo'.
A perigosa esperança me fez acreditar que eu era a destinatária das palavras tuas;
mas para variar era uma visão embaçada da realidade.
E eu fico esperando, como se algo fosse acontecer.

Que tola eu falando de comunicação,
enquanto minha própria boca não dá conta do recado,
não consegue te dizer poucas palavras
pra sair desse jogo empatado.

Que tola eu, que acredito nos romances dos livros,
mesmo não querendo.
Que arrisca tanto pelo ilógico,
e não sabe o que fazer quando vê que está perdendo.

Eu precisava te falar, mas eu não consigo.
Eu precisava demonstrar, mas eu finjo que não ligo.


ah, a complexidade dos seres ¬¬

Would you say what's in your mind?

" - Fale somente quando falarem com você! - interrompeu a outra Rainha asperamente,
- Mas se todos obedecerem essa regra - retrucou Alice, pronta já a discutir - e se a senhora só fala quando lhe falam, e se todas as outras pessoas esperam sempre que a senhora comece, ninguém pode nunca dizer coisa alguma; e assim..."
(trecho do livro "Alice no País dos Espelhos", de Lewis Carroll)
Alice estava certa, e, na minha opinião, não existe melhor trecho que esse para ilustrar a comunicação entre as pessoas atualmente.
O que me surpreende é que a tecnologia avança, a cada dia surgem mais meios de comunicação, mais sites de relacionamentos, mais oportunidades para que as pessoas possam se expressar, manter contato, estabelecer relações e diálogos.
Porém, a cada dia elas fazem isso pior.
As conversas estão mais superficiais, as pessoas mais inseguras, ninguém quer sair da sua zona de conforto.
E eu pergunto: pra quê? No que isso vai dar?
O individualismo cresce, é como se cada criatura vivesse numa bolha, o seu mundo particular.
A comunicação está precária, e eu não estou falando de sinal de fumaça.
Temos celulares, computadores, entre outras coisas, mas a proximidade entre os indivíduos parece não mais existir.
Existe um vão, uma barreira.
É claro que existem diálogos.
Mas, em sua maioria, feitos de palavras vazias, pois a real intenção não é demonstrada, não existe transparência.
Como eu disse anteriormente, superficial.
E por que todo esse medo de mostrar a verdade?
A falta de comunicação é um problema grave, e vai crescendo cada vez mais, trancando os seres humanos num isolamento internamente, fazendo-nos viver com desconfiança e insegurança perante os outros.
Tendo dito tudo isso, eu simplesmente lhe peço:
Facilite as coisas, só fale o que está em sua mente :}

I have to leave.

Bom, eu cheguei até aqui.
Sobrevivi a tantas coisas.
Por que ficar assim agora?
Por que esquecer de todos os ideais pelos quais batalhei por uma coisa só?

Tudo o que peço é desculpa.
Pra você, pra mim mesma.
Eu não sei o que aconteceu, não sei onde me perdi.
Mas isso, de fato, aconteceu.
E agora eu preciso de um tempo sozinha.
Pra colocar a cabeça no lugar, começar a pensar novamente.
Sempre vivi tão bem sozinha, por que esse desespero agora?
Talvez nunca tenha durado tanto na minha vida, e isso é um pouco assustador.
Mas não é motivo pra ser egoísta desse jeito.
De colocar no fogo quem já fez tanto por mim.

Tem certas coisas que não a gente não sabe porquê, mas simplesmente acontecem.

Eu quero tanto ficar, mas não posso deixar da minha vida.
Não quero me tornar uma inanimada que nem minha geradora.

E agora eu preciso ir, está tarde demais.
Vou sentir saudades.

tecNOlove :)

Lá estava eu esses dias lendo uma dessas revistas de futilidade (se era fútil por que eu tava lendo né? pois, primeiro porque eu ganhei, depois porque tinha o edward :P), quando encontro uma matéria sobre namoros virtuais. Ok, a matéria era bem por cima, e falava dos prós e contras. Mas aqui eu vou falar o que eu acho :) (obviamente, é meu blog --' hahah, isso paraceu muito individualista ;x).

Primeiramente, não que eu seja contra a tecnologia. Sou super a favor. Mas acho que tudo tem limites, e tem consequencias que as pessoas não enxergam primeiramente, mas sentem depois, quando, talvez, seja tarde demais.
É só a gente reparar em coisas comuns do nosso cotidiano para ver o quanto dependemos da tecnologia. Os supermercados já não funcionam sem computadores e sistemas integrados. Quase ninguém mais faz um cálculo sem a calculadora. Tem gente que não vai a pé nem até a esquina, precisa do carro o tempo todo.
Agora muita gente vem me falar: "ah, tu és uma ignorante, contra o progresso e a tecnologia, uma pessoa com mentalidade ultrapassada". Tá, tudo bem, talvez até seja. Porém não sou contra essas coisas, como já falei, apenas defendo que as pessoas devem saber diferenciar usufruir de depender. E existe um oceano entre essas duas palavras. Nós, seres humanos, deveríamos nos beneficiar das máquinas, usá-las para nosso conforto, claro. Mas isso não pode chegar ao ponto de "não-vivo-mais-sem-isso", que é o que estamos vivendo.
O pior de tudo não é a nossa dependência, mas sim o afastamento das outras pessoas, criado por todas essas evoluções tecnológicas. As pessoas passam mais tempo com objetos, máquinas, do que com outras pessoas! Não é triste isso? Quantas vezes ficamos no computador ou na TV, ou escutando uma música no MP3/4/5/sei-lá-que-número, ao invés de falar com a pessoa que está do nosso lado?
Além da máquina nos deixar preguiçosos e muitas vezes não-pensantes, ela está quebrando nossos laços, nos afastando dos outros, acabando com o diálogo e a convivência.
Claro que também não podemos culpar a máquina disso, que, no fundo, fomos nós mesmos os responsáveis. Nós que nos achamos tão inteligentes e evoluídos, acabando com nossa própria vida (vida saudável, ao menos).

Então retomando ao primeiro parágrafo e usando um português bem brasileiro:
Que MERDA é essa de namoro virtual?
Agora dependemos de uma máquina até para nos relacionar?
Passamos todo nosso amor, sentimento puro exaltado por poetas, considerado muitas vezes o ápice de nossa existência; passamos tudo isso através de uma tela?
Não é absurdo?
Se eu perguntasse pra muita gente "Você namoraria/casaria com alguém que só fala pelo telefone?" a grande maioria iria dizer um não logo de cara.
E o que muda na internet? Você pode ver a fotinho da pessoa?
Ah, é? E daí?
A aparência vai mudar alguma coisa?
Sinceramente, eu acho isso impossível.
É algo totalmente imaginário, não é real.
Eu vivo com algumas pessoas há anos e ainda acho que não as conheço bem, como poderia conhecer alguém que nem vivo com, que nem sinto do meu lado?
As pessoas estão tão carentes, tão descontentes com a sua realidade, e não sabem mais se relacionar a tal ponto que precisam recorrer a relacionamentos imaginários, cheio de idealizações, para não correrem o risco de se decepcionarem ou de as coisas não andarem como elas querem.
E assim vai, a troca da vida real pela idealizada, cada um se fechando cada vez mais no seu mundo, desaprendendo a viver e a se relacionar.
Triste realidade.

PS: Só para esclarecer o que eu quero dizer com ter a pessoa do seu lado. Não que um namoro dependa de amassos, beijos e agarras (embora seja bom, hoho (6) ), mas sim do companheirismo, e tem coisas que só se sabe com o olho-no-olho, que não tem como se passar por uma tela. Aquele clima envolvente, quando tu sabes o que a pessoa quer dizer mesmo sem uma palavra, o sentir o outro, sabe?

Acabou, desculpem-me se ofendi alguém :}

Nostalgia.

De volta aqui.

Saudade do tempo em que conseguir uma boa conversa era fácil, tão natural que não se dava valor.

Saudade de quando se podia atender o telefone tranquilamente (e de quando o 'tranquilamente' tinha trema :P), de quando podia se discar rapidamente para aquelas amigas, e ficar horas conversando, mesmo que sobre coisas inúteis.

Saudade de quando existia vida social, todo dia na rua, pra algum lugar ou sem rumo, não importava, mas sempre com alguém, sempre fora de casa.

Saudade de quando podia-se sair livre na rua, sem medo de ninguém, sem olhar pra ver se está sendo perseguido, sem saber que alguém acompanha seus passos.

Saudade das coisas que começam e acabam, porque se acabar é ruim, viver nesses círculos é muito pior.

Saudade de poder dormir profundamente, sem pesadelos ou sonhos esquisitos que martelam na cabeça no dia seguinte.

Saudade de não ter o que fazer; do tempo passando devagar; dos amigos que já foram ou que estão longe; das coisas que já foram ditas e escritas; das loucuras; de pensar menos e fazer mais.

Saudade de uma outra vida, que já se foi.

"When I look into your eyes, I can see a love restrained...
But darlin', when I hold you, don't you know I feel the same?"
Fechado pra balanço.

quem irá dizer que existe razão.

Aqui estou eu, atordoada de novo, quebrando a espécie de 'promessa' e escrevendo aqui.
Inevitável, ou quase isso.
Mas não tem importância também, porque as minhas aulas ainda não começaram, de qualquer jeito.

É estranho dizer quando os sintomas físicos não chegam nem perto a ser o que se passa por dentro, mesmo eu jurando que é um motivo bobo demais para ficar assim.
Quando nada de fora consegue te tirar dos pensamentos que te sufocam.
E ainda cada linha que se lê parece estar contando a sua história, como se fosse da mente para o papel instantâneamente.

Mas deve ser impressão só, e eu quero me forçar a acreditar nisso, e que todo mundo nesse planeta deve se sentir assim.
E deve mesmo. Acho.

Porque não tem explicação, e não deve ter continuação também.

Acho que nunca o título desse blog caiu tão bem para o momento que eu estou vivendo.
Tanta coisa acontecendo, nenhuma solução à vista.

Espero que Paulo Coelho esteja certo sobre a superação do homem em momentos de desespero.

É provável que esse ano eu páre com o blog, mas vamos ver, como diz meu avô.

Enquanto isso, alguém quer comprar um trailer comigo e sumir por aí? :x

:D